ENVELHECIMENTO HUMANO EM FOCO: APLICAÇÃO DAS ATIVIDADES NO COLÉGIO ESTADUAL DARCY JOSÉ COSTA

    Durante o mês de Agosto foram desenvolvidas, no Colégio Estadual Darcy José Costa, atividades com o tema “Envelhecimento em Foco: Dificuldades e Prazeres da Terceira Idade”.  O envelhecimento da população é um fenômeno universal que tem gerado mudanças demográficas. Um dos focos do projeto foi discutir o olhar que o jovem tem em relação ao idoso, e para isso foram realizadas, nos meses anteriores, reuniões com o estudo de textos que falavam sobre a temática do envelhecimento humano com os acadêmicos do PIBID.









    No primeiro momento foram distribuídas no ambiente escolar charges que abordavam essa temática. Após isso, quando começamos, efetivamente, a intervenção em sala de aula, foi desenvolvido um momento de conversa com alunos acerca das imagens distribuídas no colégio. Nessa mesma aula foi aplicado um questionário em que os alunos tinham duas opções para respondê-los: uma com luvas de borrachas, para simular a dificuldade motora do idoso, e outra com letras embaralhadas, para similar a perda de visão.  
    A segunda aula foi uma discussão acerca do envelhecimento humano, em que trouxemos dados do IBGE por meio de gráficos, mostrando a evolução da população mundial do século XVII até o século XXI, a expectativa de vida ao nascer no século XXI e as projeções das pirâmides etárias. E, no final da aula, propomos uma atividade em dupla de entrevista e fotografia que serviria como possibilidade de discussão em sala de aula tendo o envelhecimento humano em foco. 
Na aula seguinte houve o momento de preparo para apresentação que aconteceu por meio de fontes como a fotografia e a entrevista, assim os acadêmicos do PIBID História fomentaram essa discussão em cada dupla, para isso foram confeccionados cartazes com fotografias, textos e outras linguagens visuais escolhidas pelos alunos.  
No último momento com os alunos, foi estabelecido um debate em sala de aula por meio da apresentação dos alunos de fotografias e das entrevistas realizadas, no qual eles tiveram a oportunidade de socializar a experiência que puderam vivenciar nos últimos dias em torno de duas formas de registro de memórias.  
    Dessa forma, como acadêmicos do PIBID História da Universidade Estadual do Paraná, Campus de Campo Mourão, tivemos a oportunidade de desenvolver a pesquisa de forma única e pensar novas práticas e metodologias a serem desenvolvidas em sala de aula.
*Confira as fotos da intervenção pedagógica*

GUERRA DO CONTESTADO

A Guerra do Contestado foi um confronto armado, travado entre os atuais  estados de Santa Catarina e Paraná pela disputa de uma região denominada "Contestado". Área com aproximadamente 20.000km2, rica em erva-mate e madeira, foi palco de uma luta iniciada em outubro de 1912, que resultou na assinatura do Acordo para Demarcação de Limites Paraná-Santa Catarina, em 20 de outubro de 1916.

Havia um monge chamado "João Maria" de origem italiana, que peregrinava nessa região alcançando grande carisma e confiança da população pelos seus milagres e curas.

Vários anos após sua morte surgiu outro monge "José Maria", que se fazia passar por irmão do primeiro, reunindo em pouco tempo grande número de fiéis, camponeses que foram exilados de suas terras para dar espaço às novas estradas de ferro que ligavam São Paulo ao Rio Grande do Sul e que seriam construídas pela empresa norte-americana Brazil Railway Company.

Com o passar dos tempos os sermões de José Maria adquiriram caráter político, passando a atacar a república, assim o coronel Francisco de Albuquerque, chefe político da região de Taquaraçu, onde os camponeses se instalaram, denunciou-o ao governo estadual. Tropas estaduais foram enviadas, mas o bando já havia se retirado em direção a Palmas, no Paraná.

Nessa época, Paraná e Santa Catarina estavam em conflito a respeito de fronteiras (razão pela qual a região era conhecida como contestado). O governo paranaense considerou a penetração do grupo de José Maria como uma invasão catarinense.

Houve um combate violento, em que morreram tanto o Coronel João Gualberto (comandante das tropas) como o Monge José Maria.

Em 1913, o fazendeiro Eusébio Ferreira dos Santos, instala novo agrupamento em Taquaraçu, fundando uma "cidade santa". O movimento cresceu e novos combates violentos aconteceram. A partir de setembro de 1914, as forças legalistas do governo passaram a ser comandadas pelo general Setembrino de Carvalho e pela primeira vez no Brasil o avião foi utilizado em operações militares.

Finalmente em março de 1915, efetuou-se o ataque decisivo contra o reduto de Santa Maria, que cairia em 3 de abril. Muito fanáticos conseguiram escapar, formando os redutos de Pedra Branca e São Pedro, que foram aniquilados entre outubro e dezembro de 1915. O mais importante chefe militar do movimento, Adeodato, foi preso e condenado a 30 anos de prisão.

A palavra Contestado refere-se a uma área de 47.880 km², limitada ao norte pelos rios Iguaçu e Negro, a Oeste pelos rios Pipiriguassu ou Peperiguaçú e Santo Antonio, ao sul pelo Uruguai e a lesta pelos limites provisórios que se estabeleceram entre Paraná e Santa Catarina.

Adaptado do acervo do Museu do Tribunal de Justiça do Paraná.
Disponível na íntegra aqui


Guerra do Contestado: um conflito de grande abrangência

O pesquisador Paulo Pinheiro Machado no indica alguns acontecimentos da Guerra do Contestado, ao relatar que:

"Cerca de 200 seguidores do monge e curandeiro José Maria estão reunidos em Irani. Todos eles homens simples, sertanejos, refugiaram-se ali na esperança de evitar um confronto com as forças do governo. Mas é tarde demais: a essa altura, o simples agrupamento – em uma região de conflitos fronteiriços e de instabilidade social – já é considerado uma atitude hostil às autoridades. Em resposta à “ameaça”, o governo resolve atacar: uma força de 58 soldados do Regimento de Segurança do Paraná entra em combate com os sertanejos. Morrem 21 pessoas, entre elas os chefes dos grupos em confronto – o coronel João Gualberto Gomes de Sá e o monge José Maria.

Conhecido como Batalha do Irani, o enfrentamento daquela madrugada de 22 de outubro de 1912 é considerado o início da Guerra do Contestado, uma longa e sangrenta disputa entre os seguidores do monge e as forças policiais e militares. O estopim da batalha inaugural foi alimentado por um intrincado acirramento de ânimos na região. Havia muita coisa em jogo. Os estados de Santa Catarina e Paraná travavam uma disputa territorial. Crescia no campo a concentração de gente pobre e sem lar, inclusive posseiros e colonos expulsos de suas casas para a construção de uma estrada e ferro. A crise alimentava a forte religiosidade popular, criando comunidades autônomas, cuja mera existência desafiava o coronelismo vigente. Depois de Irani, todas essas tensões se converteram em guerra aberta.

A luta se estendeu até janeiro de 1916, em dezenas de batalhas numa área de 20.000 quilômetros quadrados, causando a morte de mais de 10.000 pessoas – vitimadas não só pelos combates, mas por epidemias e pela fome provocada no cerco final às “cidades santas” ou “redutos”, como foram chamados os povoados rebeldes.

O grupo de José Maria chegou ao Irani (então município de Palmas, no Paraná) vindo de Taquaruçu (município de Curitibanos, em Santa Catarina), de onde tinha sido expulso a mando do prefeito local, o coronel Albuquerque, homem conhecido por sua arrogância e autoritarismo. Em setembro de 1912, ele solicitou à capital o envio de forças policiais, afirmando que havia em suas terras uma concentração de “fanáticos” e “monarquistas”. Na verdade, os sertanejos que ali chegavam vinham em busca de cura e atendimento por parte do monge, em ajuntamento que cresceu a partir da tradicional festa de Bom Jesus, em agosto daquele ano. O local tornou-se um polo de atração para uma grande população de caboclos, sitiantes independentes e ervateiros expulsos de suas terras pela construção da Estrada de Ferro São Paulo-Rio Grande.

Diante da ameaça do coronel Albuquerque, o monge José Maria dispersou seus seguidores, dirigindo-se ao Irani com um grupo reduzido. Ao fazê-lo, porém, enredou-se em outra disputa renhida: o conflito sobre a divisa entre os dois estados. As autoridades paranaenses interpretaram a migração como uma “invasão catarinense” no território contestado (daí o nome da guerra).

Os episódios de perseguição policial contra o monge José Maria foram motivados pelo temor da concentração de gente pobre do campo. As autoridades locais e estaduais, em sua maioria grandes fazendeiros e oficiais da Guarda Nacional, sentiam que tinham como missão subjugar os sertanejos que não se submetiam mais aos seus respectivos coronéis. Formavam-se grupos autônomos, com fortes vínculos religiosos, nos quais expectativas místicas mesclavam-se à crítica social. Originalmente, essas comunidades não eram hostis nem militarizadas, mas seu anseio por independência despertou a ira dos governantes, da imprensa e dos fazendeiros. A linguagem cabocla passou a ser desqualificada pelas autoridades como “puro fanatismo”.

Boa parte da crise social na região do Contestado tem relação com a construção da Estrada de Ferro São Paulo-Rio Grande. Oferecida em concessão pelo governo federal, a empreitada foi assumida pelo magnata norte-americano Percival Farqhar (1864-1953), o mesmo que construiu a ferrovia Madeira-Mamoré em Rondônia e detentor de diversas outras concessões em serviços públicos de transportes, iluminação e mineração. Para realizar a obra na divisa entre Santa Catarina e Paraná, recebeu o direito de explorar até 15 quilômetros de terras devolutas ao lado de cada margem da ferrovia. Estas terras públicas, nos vales dos rios Peixe, Iguaçu e Negro, eram habitadas havia décadas por comunidades de posseiros e sitiantes independentes, que viviam de uma agricultura de subsistência e da coleta da erva-mate, mas que não possuíam títulos de propriedade. Farqhar organizou uma empresa subsidiária da ferrovia, a BrazilLumberandColonizationCompany, com o objetivo de explorar as madeiras e depois vender os terrenos para imigrantes europeus. Uma das primeiras medidas da Lumber foi organizar um Regimento de Segurança com mais de 300 homens para expulsar os posseiros das terras recebidas do governo.

Depois de morto no Irani, José Maria foi santificado pelos sertanejos. No final de 1913, uma menina de 11 anos, Teodora, passou a relatar sonhos com José Maria: o monge ordenava que todos voltassem a se reunir em Taquaruçu. O chamado da pequena “virgem” atraiu para o povoado vários grupos de descontentes, que desta vez sabiam estar desafiando as autoridades locais e estaduais. Além do grupo inicial de seguidores do monge José Maria, dirigiram-se a Taquaruçu opositores políticos dos coronéis que governavam em Lages, Curitibanos, Campos Novos e Canoinhas. Também se agregaram a este polo antigos “maragatos” (federalistas), descontentes com o domínio dos “pica-paus” (republicanos) – grupos que se confrontavam no Rio Grande desde os tempos da Revolução Federalista de 1893 – e identificados com a tradição de “São” João Maria.

Esse segundo povoado de Taquaruçu se formou como uma “cidade santa”. O avô de Teodora, o velho líder Eusébio Ferreira dos Santos, chamava a localidade de “Nova Jerusalém”, onde todos viveriam em irmandade, num regime de justiça e bem-estar. Foram estabelecidas normas de convívio e de subsistência baseadas em laços de solidariedade. Os sertanejos declamavam os versos de José Maria: “Quem tem, mói; quem não tem, também mói; e no fim todos ficam iguais!”. Moer era a forma de pilar o milho ou a mandioca, isto é, os que tinham algum recurso e os que nada tinham viveriam como iguais. Todos deviam trabalhar pela sobrevivência e em defesa da comunidade.

A invenção cabocla da “Cidade Santa” dava um novo sentido ao que eles chamavam de “Monarquia”. Não era um regime saudosista de restauração dos Bragança, mas uma “Lei do Céu”, um regime político sem rei que abria o caminho para a afirmação de diferentes chefias sertanejas. Negava a República vigente, dominada pelos coronéis e por grandes proprietários.

Os sertanejos identificados com as “cidades santas” adotaram um corte de cabelo rente e usavam chapéus com fitas brancas na aba. Autodenominaram-se “pelados”, e chamavam de “peludos” seus inimigos do governo, da estrada de ferro e ligados aos coronéis. Ao longo do ano de 1914, com a intensificação dos ataques das tropas do Exército e das polícias de Santa Catarina e Paraná, as “cidades santas” multiplicam-se por quase todo o planalto serrano de Santa Catarina – em Caraguatá, Bom Sossego, Caçador Grande, Campina dos Buenos, Santa Maria, Pedra Branca e São Pedro. Eram povoados que normalmente tinham uma praça central quadrada, em frente à igreja, onde aconteciam as “formas”, como eram chamadas as reuniões gerais dos membros da irmandade cabocla. Na experiência da construção das cidades santas, os sertanejos criaram outras instituições, como o grupo dos “Pares de França” ou “Pares de São Sebastião” – combatentes de elite, selecionados entre os homens hábeis no facão e conhecedores da “Santa Religião”, como chamavam os seus princípios ligados ao catolicismo rústico e à tradição de João Maria.

Ao longo do conflito, modificaram-se os perfis e as características das lideranças caboclas. As virgens e os “meninos-deuses”, que tinham muito poder nos redutos iniciais de Taquaruçu e Caraguatá, foram perdendo importância política para as “lideranças de briga”, como eram chamados peões, posseiros e tropeiros, como Chiquinho Alonso, Vanuto Baiano e Adeodato, comandantes que se legitimavam pela capacidade militar de dar combate aos “peludos”.

O conflito se agravou com a chegada da expedição chefiada pelo general Setembrino de Carvalho (1861-1947). Sete mil soldados do Exército atuaram no cerco e no combate aos redutos. Entre março e abril de 1915, após longa batalha, veio abaixo Santa Maria, a maior das cidades santas, com mais de 20.000 habitantes. Depois Setembrino recolheu o grosso de suas tropas, e os redutos remanescentes de Pedra Branca e São Pedro foram destruídos por poucas unidades militares e grande número de “vaqueanos civis” (os capangas dos coronéis), até a rendição dos últimos sertanejos, em janeiro de 1916. Esta fase final do conflito, conhecida como “açougue”, foi pontuada por uma série de massacres e degolas de combatentes já rendidos.

À custa da concessão de terras públicas e da expulsão de caboclos pobres, estava garantido o caminho não apenas para a estrada de ferro, mas para o branqueamento definitivo da população do planalto. Nas décadas seguintes, o incentivo à ocupação das terras por imigrantes europeus consolidou o processo. Algumas concentrações de caboclos, em torno de monges, foram fortemente reprimidas por forças policiais, até sedimentar na região o silêncio sobre a guerra. Ainda hoje, os descendentes dos sertanejos que lutaram no Contestado vivem em situação precária, espremidos em pequenos lotes ou na periferia das grandes metrópoles".


Fonte reproduzida de: MACHADO, Paulo Pinheiro. Tragédia anunciada. 2012
Disponível em: Revista de História
Acesso em: 12 de fevereiro de 2015





ENVELHECIMENTO HUMANO NAS ESCOLAS: APLICAÇÃO DE ATIVIDADES NO COLÉGIO ESTADUAL DR. OSVALDO CRUZ



Ao longo dos meses de maio, junho, julho e agosto, o subprojeto de História da UNESPAR - Campus de Campo Mourão - vem realizando estudos, encontros e pesquisas sobre a temática do envelhecimento humano, um assunto corriqueiro que se encontra, ainda, muito distante da realidade escolar. A falta de ações e informações que aproximem os alunos dessa questão é um fato facilmente constatado e o PIBID de História vem trabalhando em intervenções educacionais para aproximar esse tema às escolas.
O grupo do Colégio Estadual Dr. Osvaldo Cruz, que é composto pelo professor supervisor Lincoln D'avila, professor coordenador de área Bruno F L Fagundes e os acadêmicos bolsistas Diego Ferreira, Aline Domingues, Weslaine Nagaoka, Alisson Fernandes, Jocimara Maciel e José Lucas Benevides, concluíram no dia 25 de Agosto as suas intervenções referentes ao assunto, tendo como objetivo principal promover a reflexão discente a respeito do envelhecer e do lugar do idoso na sociedade.
As atividades foram realizadas em três turmas, tanto no Ensino Médio (1º e 2º ano), quanto no Fundamental (8º ano) e foram baseadas em três momentos de intervenção:

·         Aplicação de um questionário;
·       Aula expositiva, situando os alunos sobre as diferentes representações dos idosos ao longo da história;
·         Sala temática;
·         Finalização das intervenções com algumas reflexões dos alunos sobre o olhar deles hoje sobre os idosos.

A intervenção ocorreu, em um primeiro momento, no dia 28 de Julho no laboratório de informática da escola. Os alunos responderam a um questionário, elaborado no Google formulários, que tinha como objetivo observar a visão previa dos alunos a respeito dos idosos e do ato de envelhecer. Após o término dos questionários, o grupo apresentou o projeto e uma breve explanação sobre o tema que estariam desenvolvendo, demonstrando a importância de se trabalhar esse assunto nas escolas.
Em um segundo momento, no dia 4 de agosto, a intervenção ocorreu em sala de aula, com os pibidianos abordando um contexto histórico sobre as representações dos idosos, demonstrando a visão perante o “velho” da antiguidade até a nossa contemporaneidade, discutindo as leis e políticas públicas que hoje os asseguram. Buscou-se também, demonstrar a pluralidade do ser idoso, tentar desmistificar a idéia dos idosos como um grupo homogêneo. Além disso, houve uma discussão sobre o questionário que foi realizado na aula anterior, assim como uma proposta de atividade, solicitando aos alunos que fosse feito um pequeno texto abordando como o idoso é retratado na mídia.
No dia 17 de Agosto, as atividades ocorreram na sala temática, que teve por objetivo estimular os alunos à reflexão sobre o tema de uma forma dinâmica. As atividades desenvolvidas neste dia foram:

·  Caixa da conscientização: Em uma caixa os alunos pegavam informações sobre as transformações que ocorrem no nosso corpo ao longo do tempo, recebendo tarefas a modo de compreenderem essas mudanças;
·   Cabine do envelhecimento: As fotos eram tiradas e com o auxilio de um aplicativo (AgingBooth) os alunos se observam 30 anos mais velho;
·         Painel da diversidade no universo idoso: Esse painel demonstrava imagens de diversos tipos de idosos, buscando retirar os rótulos do idoso como um ser único e homogêneo;
·         Painel com a exposição das atividades dos alunos sobre as representações dos idosos na mídia e o tocar de músicas que abordavam o tema do envelhecimento.

Na última intervenção, o grupo retornou a uma das turmas com o objetivo de perguntar aos alunos o que os mesmos tinham achado das intervenções. O feed-beck dos alunos foi positivo, havendo relatos interessantes dos estudantes sobre a experiência, alguns inclusive registrados em vídeo.
Por fim, a iniciativa da atividade teve como finalidade gerar, dentro do ambiente escolar, uma reflexão acerca do envelhecimento humano. Considerando a interação entre alunos e pibidianos e a participação dos alunos no decorrer das atividades, concluímos que a atividade atingiu a contento seus objetivos.

 Aplicação do questionário com as turmas selecionadas
 Aplicação do questionário com as turmas selecionadas

Aula expositiva, situando os alunos sobre as diferentes representações dos idosos ao longo da história;
 Sala temática

Caixa da conscientização

Cabine do envelhecimento

Cabine do envelhecimento


 Painel da diversidade no universo idoso


Painel com a exposição das atividades dos alunos






Envelhecimento humano: Cronograma das atividades no Colégio Estadual de Campo Mourão.


A temática desse ano voltada ao envelhecimento humano está sendo desenvolvimento em quatro escolas participantes do projeto em Campo Mourão.
Nos meses de julho e agosto os pibidianos do Colégio Estadual de Campo Mourão iniciaram suas atividades práticas com os alunos de 9° anos.
A proposta está sendo realizada em quatro etapas. A primeira ocorreu no dia 20 de julho, foi aplicado um questionário impresso com o objetivo de verificar o conhecimento que os alunos possuem sobre o idoso. 
Já a segunda fase, está em desenvolvimento, de forma dinâmica e interativa buscou-se levar os alunos a fazerem uma reflexão sobre o idoso e o papel que exerce em nossa sociedade. Com o propósito de evidenciar o idoso ao longo do processo histórico, para a atividade de verificação do conteúdo, foi solicitado aos alunos à produção de uma linha do tempo. 



A intenção é que os alunos do 9º ano percebam a importância do idoso ao longo da história, e realizem uma análise comparativa dos tempos, bem como a conscientização e valorização desse sujeito. Nas próximas semanas os alunos também produzirão um vídeo reportagem e paródias, tendo como tema central o idoso.
A última etapa será a socialização dos trabalhos desenvolvidos para a sala e o colégio.










Envelhecimento em foco: Programação das atividades no Colégio Estadual Professor Darcy José Costa.

Na próxima semana os pibidianos do Colégio Estadual Professor Darcy José Costa iniciarão o desenvolvimento das atividades produzidas para aplicação. 





No mês de agosto os acadêmicos passaram aprimorando algumas questões a serem abordadas sobre a temática Envelhecimento em Foco








Serão desenvolvidas atividades com questionários, charges, discussão de políticas públicas e fotografias. 

Aprovada proposta de mestrado profissional em História.

A partir de 2016 a Universidade Estadual do Paraná (Unespar) iniciará o terceiro programa de pós-graduação stricto sensu. A proposta do Mestrado Profissional em História (ProfHistória) apresentada pela instituição foi aprovada pela coordenação nacional. O resultado foi divulgado nesta terça-feira, 04.
Segundo o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, professor Frank Antonio Mezzomo, a conquista é resultado do trabalho realizado nos últimos quatro anos. “A pró-reitoria tem acompanhado e apoiado os Grupos de Trabalho com oferta de ações que contribuem para planejar a pós-graduação. Entre elas destacamos o Seminário de Pesquisa que está entrando na quinta edição e a consultoria de profissionais externos. Esse é o primeiro grande fruto que colhemos a partir do Grupo de Trabalho de História”, exemplifica.
De acordo com Mezzomo, os Grupos de Trabalho (GT) instituídos pela reitoria funcionam como incubadoras responsáveis pela criação e desenvolvimento dos programas de pós-graduação. Os objetivos dos membros, a partir das discussões empreendidas, são discernir o que pode ser realizado, a vocação para atuação dos programas e a elaboração das propostas.
A Coordenação Nacional do ProfHistória recebeu 43 propostas de adesão de novos núcleos dos quais 18 foram aprovados pela comissão de seleção. Entre os critérios de avaliação foram considerados o perfil do corpo docente no que diz respeito à vinculação com o ensino de História, a qualidade da produção intelectual dos últimos cinco anos e a articulação interna da equipe, evidenciada por meio de núcleos e projeto coletivos. Também foram analisadas a infraestrutura disponibilizada para o curso, a experiência institucional com a pós-graduação stricto sensu e a distribuição regional dos núcleos selecionados.
O coordenador do GT de História, professor Fábio André Hahn, explica que a equipe se organiza desde 2011 com atividades para alcançar o resultado obtido. “Atuamos no sentido de melhorar a produção científica, publicar livros, fortalecer as atividades acadêmicas e propor um projeto que atendesse às exigências da Capes”, pontua.
Na avaliação do reitor da Unespar, professor Antonio Carlos Aleixo, a universidade avança mais uma vez dentro de seu projeto. “Nosso caminho é longo, mas a PRPPG tem uma política definida que contribui para alcançar as metas traçadas e para consolidarmos o projeto de universidade que queremos. A pró-reitoria e o Grupo de Trabalho estão de parabéns”, argumenta.

ProfHistória – O Mestrado Profissional em História da Unespar será realizado no campus de Campo Mourão e já prevê a oferta de 12 vagas. O edital e a seleção dos participantes serão divulgados no segundo semestre para início das aulas no próximo ano.
O programa é oferecido em rede nacional e tem o reconhecimento da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). A principal meta é a formação continuada de professores da Educação Básica, que atuam na disciplina escolar de História, propiciando qualificação certificada para o exercício da profissão. Os professores da rede pública selecionados podem contar com bolsa de mestrado da Capes.
O título de mestre em Ensino de História concedido pelo ProfHistória confere ao seu detentor as mesmas prerrogativas e direitos do título de mestre obtido em mestrados acadêmicos.

Fonte: http://www.fecilcam.br/index.php?option=com_content&task=view&id=2468&Itemid=1.

Planejamento de atividades sobre a temática deste ano: O Envelhecimento Humano.

Nos meses de abril, maio e junho o subprojeto de História do PIBID da Unespar, campus de Campo Mourão, realizou reuniões para encaminhamentos, discussões nos grupos de estudos com os coordenadores e supervisores. O objetivo é dar continuidade aos estudos sobre o Envelhecimento Humano e produção de materiais didáticos para a aplicação das atividades nas escolas participantes do Programa. 


Os encontros são importantes para o diálogo entre os pibidianos, supervisores e coordenadores, de modo que possam pensar em conjunto os materiais de aplicação para o contexto escolar. 
As atividades propiciam aos acadêmicos uma formação inicial como futuros professores, e também podem contribuir para a melhoria do processo de ensino aprendizagem. 




O Envelhecimento humano em foco: Palestras para a formação teórica dos Pibidianos de História.

O PIBID de História da Unespar, campus de Campo Mourão tem realizado palestras a respeito da temática: O Envelhecimento Humano, de modo a subsidiar os estudos e planejamentos dos acadêmicos.
No mês de maio foram convidados dois profissionais de Campo Mourão para conversarem com os pibidianos, supervisores e coordenadores sobre diferentes aspectos do processo de envelhecimento, mais especificamente as abordagens da psicologia e da saúde pública.

O primeiro convidado foi o professor e coordenador do curso de Psicologia da UNICAMPO, Faculdade União de Campo Mourão, Pedro Paulo Rodrigues Cardoso Melo. O professor falou sobre os fenômenos psicossociais associados ao envelhecimento humano, assim como o “ser velho” a partir da década de 1970. Pedro Paulo destacou a importância de entendermos o sentido em como a velhice é considerada uma experiência individual e que cada sujeito pode vivenciar de maneira positiva ou negativa de acordo com sua história pessoal.

A enfermeira Ana Lúcia Cardoso, atuante há mais de 20 anos na saúde pública de Campo Mourão, foi a segunda profissional convidada para participar das atividades do Pibid. Ana Lúcia abordou os elementos da mudança nessa faixa etária, como a saúde mental, sexual, motora, do mesmo modo que apresentou dados para demonstrar algumas características dos idosos brasileiros.

Os enfoques tratados nas falas dos profissionais convidados trouxeram aos pibidianos um elemento comum na discussão: a maior atenção ao crescimento da população de idosos na sociedade brasileira. Conforme a última pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2011, os idosos (com mais de 60 anos) somam 23,5 milhões de brasileiros, mais que o dobro apontado em 1991, quando a faixa etária era estimada em 10,7 milhões de pessoas.(http://www.sdh.gov.br)

Por isso a necessidade do subprojeto do PIBID de História em investigar e discutir o olhar dos jovens estudantes para esse grupo social em nossa sociedade, pois este tema ainda é pouco explorado nas escolas e necessita de maior atenção. Portanto, a proposta de trabalhar com o tema do Envelhecimento humano é qualificar por um lado os futuros professores e por outro discutir um tema nas escolas que vá para além dos muros disciplinares dos conteúdos curriculares, melhorando a formação dos jovens alunos nas escolas.




VI Enieduc - Encontro Interdisciplinar de Educação


O VI ENIEDUC -  Encontro Interdisciplinar de Educação – é um evento que reforça a importância da discussão interdisciplinar à formação de docentes, tendo por objetivo congregar pesquisadores, professores formadores, professores em formação inicial e continuada, para a discussão e reflexão científico-acadêmica sobre temas relevantes às licenciaturas e que se constituem demandas urgentes no cenário da educação atual. Contempla as áreas de Linguística, Letras e Artes, Ciências Exatas e da Terra e Ciências Humanas. Nesta edição, debaterá “A responsabilidade social da Universidade com a formação inicial e continuada de professores”. Dentre os temas a serem discutidos em mesas-redondas, estão:

a) A diversidade no espaço escolar: questões étnicas e de gênero; 
b) concepções e práticas na formação docente;
c) evasão e repetência: desafios e perspectivas dos cursos de formação docente.

As inscrições devem ser realizadas exclusivamente pelo site do evento www.fecilcam.br/eventos/index.php/iv_enieduc e seguir as normas definidas pela comissão organizadora. Entre as normas, estipula-se que os resumos dos simpósios e minicursos tenham entre 100 e 250 palavras. Além disso, para a avaliação, é necessário que todos os autores e coautores tenham feito a inscrição e o pagamento da taxa de R$ 35.
O evento é uma realização do campus de Campo Mourão da Universidade Estadual do Paraná (Unespar) que objetiva a discussão e reflexão científico-acadêmica sobre temas relevantes às licenciaturas e as demandas do cenário da educação atual.







Planejamento de atividades com o Colégio Estadual Dr. Osvaldo Cruz

Nos dias 14 e 20 de Abril, os acadêmicos bolsistas do PIBID de História, atuantes no Colégio Estadual Dr. Osvaldo Cruz de Campo Mourão, se reuniram para estabelecer um primeiro contato. O objetivo foi conhecer a estrutura da escola, bem como a equipe pedagógica, professores e os alunos.
O colégio está situado no Jardim Lourdes que faz parte da região central da cidade. A instituição foi oficialmente criada em 02 de abril de 1964, com a denominação de Escola Isolada Municipal "Dr. Osvaldo Cruz", deixando de pertencer ao município apenas em 1974. A instituição possui oito salas de aula, laboratório de informática, quadra esportiva, biblioteca, entre outros espaços educativos, atendendo alunos do ensino fundamental (6º ano ao 9º ano) e médio (1ª ano ao 3ª ano) nos períodos matutino, vespertino e noturno.

Além da observação feita pelos acadêmicos bolsistas, realizou-se uma reunião com o professor orientador Lincoln D’Avila para discutir as estratégias e atividades de intervenção que aconteceram nos próximos meses no colégio. Formado em história pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), Lincoln atua a nove anos no ensino básico e destacou em nosso encontro sobre a importância do contato com a sala de aula para os estudantes de licenciatura, destacando um grande ponto positivo que o PIBID proporciona aos acadêmicos.

A partir dessa conversa, o professor apresentou a instituição e convidou os pibidianos para assistir sua aula no 1º ano 'B' do ensino médio. Os alunos foram receptivos com o grupo. Nesta aula o planejamento pedagógico do Professor incluía um trecho do filme, A guerra do fogo, do cineasta Jean-Jacques Annaud, com o propósito de discutir as diferenças dos períodos da pré-história, assim como os distintos aspectos sociais desse período. 

Planejamento de atividades sobre o envelhecimento humano.

Durante os meses de janeiro, fevereiro e março estiveram reunidos coordenadores, supervisores e acadêmicos pibidianos para realização de estudos e pesquisas sobre O envelhecimento humano. O propósito é investigar e aplicar atividades voltadas a temas transversais e que estão na ordem do dia, como é o caso da proposta em questão e que está ainda muito distante da realidade dos jovens estudantes. A falta de políticas públicas para a terceira idade é fato facilmente constatado e que precisa de ações reais.
O subprojeto do PIBID de História pretende discutir e investigar como é o olhar dos jovens estudantes para essa parcela da população caracterizada como terceira idade, assim como qualificar os futuros professores a olharem para além dos muros disciplinares e pensarem em atividades interdisciplinares para melhorar a formação dos jovens estudantes nas escolas.

No decorrer destes três meses de atividades foram realizadas reuniões, grupos de estudo, leitura e discussão de textos, investigações de propostas de ensino e atividades de extensão que tivessem como alvo a terceira idade. Para além da formação teórica e metodológica dos bolsistas integrantes do subprojeto e o planejamento de atividades a serem desenvolvidas com alunos das quatro escolas da educação básica de Campo Mourão envolvidas no subprojeto (Colégios Unidade Polo, Darcy Costa, CEDOC e Colégio Estadual), a pauta é pensar em atividades práticas e dinâmicas.

Durante esses meses iniciais, o subprojeto do PIBID em Histórica contou com a entrada de seis novos acadêmicos e de um novo professor coordenador.

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Grupo em reunião no Laboratório de Ensino de História.

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Acadêmicos e acadêmicas em reunião para discutir o planejamento de atividades.

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Aplicação das atividades produzidas para um dos colégios participantes.