A Iniciação à docência e os novos espaços de formação




Vídeo apresentado por Jocimara Maciel  no  II Encontro Pibid / Unespar “Educação Básica e Ensino Superior: interrelações para a produção do conhecimento” que aconteceu entre os dias 24 e 25 de maio de 2013.

O vídeo mostra uma atividade desenvolvida na biblioteca com os alunos dos oitavos anos do colégio Unidade Pólo da cidade de Campo Mourão/PR,foi realizado o I Sarau de Poesia com o tema Autores Paranaenses.



Caixa de História: a educação patrimonial e o ensino de história local


Caixa de História
Concepção: Luís Reznik
2009-20– – Apoio: Faperj / CNPQ / Petrobras



A Caixa de História é uma iniciativa concebida por Luís Reznik e concretizada por um grupo de professores formado por ele e ainda, Márcia Gonçalves, Marcelo Magalhaes, Helenice Rocha e Rui Aniceto Fernandes – todos membros do Grupo de Pesquisa Oficinas de História. Essa criação coletiva vem se concretizando a partir de diferentes apoios, como a Faperj, o CNPQ e a Petrobras. Essa proposta fez parte do Guia de Tecnologias Educacionais do MEC em 2009 e segue em plena atividade e realização.
Antes de um projeto, a Caixa de História é uma ideia sobre a educação patrimonial e o ensino de história local. Atividades – todas preparadas para alunos de diferentes séries do Ensino Fundamental – inspiradas em documentos que evocam a história local incentivam a formação de identidades e a valorização do patrimônio material e imaterial pelos alunos moradores dessas regiões. O formato de “caixa” sugere a possibilidade de extrair daquele recipiente inúmeras histórias, em uma criação constante e infindável. Nela estão presentes materiais diversos como pranchas fotográficas, compact disk, papéis, folhetos, livretos, fac-símile de jornais, além de fichas de apresentação do material e de proposição do que deve ser feito para a análise do mesmo em sala de aula.
A partir dos fomentos acima citados, já foram produzidos e lançados as caixas de São Gonçalo e Magé – está em produção a de Itaboraí, assim como também estão em andamento outros trabalhos, desenvolvendo novas frentes a partir da concepção inicial da Caixa de História. Além destes, está em plena realização o projeto Caixa de História Conhecer e Criar, que visa ao acompanhamento do uso da caixa e sua divulgação.

Entenda as premissas da Caixa de História:
“A proposta de ensino-aprendizagem com a mediação de diversos documentos selecionados para a Caixa de História decorre principalmente de três premissas, oriundas do campo da História, da Didática da História e das finalidades do Ensino Fundamental e Médio em nosso país:

1) O ensino-aprendizagem de História é a apropriação de uma linguagem específica. Os conteúdos do ensino são inseparáveis das modalidades de sua transmissão. Para essa apropriação, é necessário aprender as operações intelectuais que permitem a construção desse discurso. Assim, com similitude ao ofício do historiador profissional, o aluno deve aprender as operações que conduzem à “escrita da história”.`Para isso, o uso do documento nas atividades permite a descoberta, a análise e a classificação. O documento e sua confrontação com outros, permite a comparação e a ordenação cronológica e temática de eventos e monumentos;

2) Em segundo lugar, a opção pela organização dos documentos em atividades didáticas se atém à concepção de atividade como um conjunto de ações coerentes que se organizam para que o aluno desenvolva suas próprias capacidades. Os conteúdos conceituais ou factuais se articulam a conteúdos procedimentais, ocorram em projetos ou oficinas. Ali, os alunos devem ler, escrever, pesquisar, relacionar, em atividades que requerem o desenvolvimento de tais habilidades. Para isso, os documentos selecionados são trabalhados no sentido de sua adequação, para serem instrumentos de aprendizagem claros, úteis e funcionais.

3) Por último, as atividades requerem especialmente a interpretação através da leitura e da escrita. Tais habilidades, propostas nas matrizes de referência de Língua Portuguesa para o Ensino Fundamental e Médio, exigidas nas mais diferentes disciplinas, além de sua valorização para melhoria do IDEB, são pouco trabalhadas para além da Língua Portuguesa. Nas atividades da Caixa de História, as habilidades e competências relacionadas nas matrizes de referência de Língua Portuguesa, quais sejam: Procedimentos de leitura; Implicações do suporte, do gênero e /ou do enunciador na compreensão do texto; Relação entre textos; Relações entre recursos expressivos e efeitos de sentido são contemplados em diferentes atividades. Do mesmo modo, algumas atividades privilegiam a análise numérica presente em informações, o que abrange o tema do Tratamento da Informação, em Matemática.”

IV Congresso Internacional sobre Professorado Principiante e Inserção Profissional à Docência



O Departamento de Educação da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (Deped), em parceria com o Grupo de Investigação Idea, da Universidade de Sevilha (Espanha), promoverão, de 19 a 21 de fevereiro de 2014, o IV Congresso Internacional sobre Professorado Principiante e Inserção Profissional à Docência. O evento acontecerá na UTFPR, Câmpus Curitiba.
O evento acontece a cada dois anos e esta será a quarta edição (2008 em Sevilha; 2010 em Buenos Aires; 2012 em Santigo do Chile; 2014 no Brasil, aqui na UTFPR). A iniciativa vem do grupo de investigação Idea, coordenado pelo professor Carlos Marcelo, da Universidade de Sevilha, na Espanha.


A intenção é consolidar um espaço de encontro, reflexão e intercâmbio de investigadores, formadores e docentes preocupados com a formação dos professores que iniciam a tarefa de ensinar.



O público-alvo são professores e pesquisadores da educação superior, professores da educação básica e estudantes de graduação e pós-graduação interessados e/ou envolvidos em pesquisas sobre professores principiantes.

Mais informações podem ser obtidas em www.congreprinci.com.br


Atenciosamente,
Prof. Dr. Oséias Santos de Oliveira 
UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Departamento de Educação - DEPED - Câmpus Curitiba 



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Coordenação do PIBID UNESPAR


O ENSINO DE HISTÓRIA E O ALUNO NA CONTEMPORANEIDADE

Diferentemente de outras disciplinas, a História traz em seu bojo questões conflitantes quando ao seu ensino em sala de aula. O que, por que e como ensinar são perguntas que inquietam e produz uma variedade de opiniões entre os professores de História.

Não resta dúvida de que o surgimento da História, como uma vertente do conhecimento científico, viera acompanhado de interesses de classes. Era preciso algo que legitimasse de forma honrosa, pomposa e hercúlea a ação dos grandes homens, cujos feitos teriam sido desencadeados pelo mais nobre sentimento patriótico. Então, coube à História essa função, a de resgatar os fatos históricos e criar uma história em que se efetivasse a ação de reis, imperadores, príncipes, chefes de estado e, enfim, de verdadeiros heróis que com bravura deram a sua vida pela sua nação.
       
Nesse contexto, a História estaria sempre reproduzindo os interesses de uma classe em detrimento de outra, considerada a histórica. Assim foram vistos os negros, as mulheres, os índios, enfim, as massas populares que por muito tempo a historiografia tratou de excluí-los. Vista dessa forma, a função da História até pouco tempo nada mais foi do que uma ferramenta propositalmente utilizada para legitimar uma época, um período histórico, ou seja, as fases em que, didaticamente, são divididos os desenvolvimentos sociopolítico e econômico das sociedades.
Na educação, o ensino de História tratou de reproduzir fielmente as ideologias dominantes. A ênfase dada aos grandes feitos tais como: o Descobrimento do Brasil, a Proclamação da República, a Inconfidência Mineira, dentre outros acontecimentos, são exemplos de episódios históricos que deveriam ser inesquecíveis, servindo de modelos pela bravura e patriotismo dos seus protagonistas.

O início da década dos anos vinte inaugurou uma nova forma de produção historiográfica, fruto das idealizações de historiadores franceses, que ao ampliarem o conceito de fonte, trataram de produzir a História não apenas tendo como base os documentos diplomáticos. O historiador passou a ser visto como um farejador de carne humana. Alarga-se os enfoques dados aos fatos, procurando com isso proceder a uma investigação que também desse conta dos estudos culturais, o cotidiano, as mentalidades, as mulheres e os demais aspectos humanos.
Diante dessa metamorfose pela qual passou a História, há um reflexo de toda essa transformação no campo do ensino da História. A questão sobre o que ensinar tornou-se cada vez mais premente, conflitante e ambígua.

A sociedade contemporânea, composta de uma sucessão de tempos, quebra a ideia da continuidade, privilegiando a multiplicidade de agoras. O aluno, parte integrante desse contexto, também passa da condição de objeto, assumindo a condição de sujeito da educação. E aí está a questão que vem se tornando cada vez mais conflitante no processo de ensino-aprendizagem.
Entendida como um meio para se efetivar projetos dos detentores do poder, a História foi amplamente utilizada com o objetivo de formar o cidadão. Nessa perspectiva, uma pedagogia política que envolvia vários segmentos da sociedade foi formulada, atendendo às expectativas desse grupo que na verdade pretendia criar o cidadão ideal dotado de um certo perfil sociopolítico e cultural, de modo a se enquadrar nos preceitos da sociedade que deveria ser criada.
Não faltaram esforços por parte da conjuntura que arquitetava tal projeto. A Companhia de Jesus, desde a colônia, se encarregou de ministrar uma educação católico-sagrada, calcada nos interesses do estado. No Brasil Império, os institutos históricos e geográficos cumpriram, efetivamente, a tarefa de criar uma identidade nacional brasileira, dando enfoque todo especial à colonização portuguesa, subjugando o negro e os índios, entendidos como incivilizáveis e exóticos, respectivamente. Os historiadores desse período não pouparam tinta no sentido de exaltar a pátria, buscando com isso desenvolver um espírito altruísta e patriótico na personalidade dos alunos, futuros cidadãos.
Sem dúvida, a História cumpria perfeitamente o papel político que lhe foi atribuído. O ensino da História, nesse sentido, não via no aluno um ser crítico, dotado de saberes, artes e conhecimentos construídos a priori, e que ele, sem dúvida, leva para a sala de aula. A educação não passava de instrução, na qual o aluno era apenas um receptor de informações, em que ele nada lhas acrescentava. O papel da educação ficava a cabo do professor, o transmissor de verdades imutáveis.

Na sociedade contemporânea, percebe-se um alargamento das discussões acerca do aluno que não é apenas um sujeito histórico, mas também, um sujeito do cotidiano, aquele que está presente no dia a dia, rompendo espaços e construindo saberes. Nessa abordagem, muda-se o perfil do aluno outrora construído, e o professor deve se apropriar de todo um aparato e cabedal de conhecimento para dar conta das vicissitudes ocorridas na educação e, principalmente, no campo do ensino da História.
É claro que a História deve caminhar com as questões do seu tempo, mas o que se deve buscar é uma participação mais efetiva dos sujeitos da educação na participação crítica e consciente da sociedade. Isso só será possível se contarmos com uma educação que atenda as demandas da sociedade contemporânea. A História, nesse sentido, deve ser entendida como uma ciência em construção e o seu ensino deve dar margem a problematização.

Dessa forma, estaremos caminhando para a legitimação das finalidades pertinentes ao ensino de História cuja essência deve estar pautada no questionamento, que na sociedade contemporânea torna-se muito evidente na postura do aluno.

Weber Gomes da Silva

[1] Licenciado em História pela Universidade Estadual de Feira de Santana e Pós-graduando em Política e Sociedade pelo Centro Universitário Barão de Mauá (polo de Feira de Santana).
 Redação: Surfando com a Notícia

O Ensino e a História em Foco: reflexões pertinentes

Como sabemos os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs são os norteadores do Ensino no Brasil. Cada disciplina possui seus métodos, estes que estão especificados em cada PCN. No que se refere ao ensino de História, ele aponta que é necessário uma orientação metodológica buscando a formação crítica dos alunos, mas lembra que ainda há uma dicotomia entre universidade-escola, de acordo com os PCNs de História: “[...] O ensino e a aprendizagem de História envolvem uma distinção básica entre o saber histórico, como um campo de pesquisa e produção de conhecimento do domínio de especialistas, e o saber histórico escolar, como conhecimento produzido no espaço escolar [...]” (BRASIL, P. 29)

Esse conhecimento produzido no espaço escolar está intimamente ligado a utilização dos livros didáticos, que muitas vezes são os únicos recursos utilizados pelos professores nas aulas, tornando-as muitas vezes as aulas pouco atrativas, fazendo com que os alunos enxerguem na disciplina um desprestigio frente às demais áreas do saber. Muitos profissionais formados nos últimos anos têm na sua prática docente um novo olhar acerca desta ferramenta pedagógica, de acordo com Alcides Freire Ramos e Rosangela Patriota: “[...]Hoje em dia, quando se pensa na formação de professores de História, a discussão crítica do livro didático apresenta-se como algo fundamental. Pelo menos nas melhores universidades, os futuros educadores não são mais encarados como meros repetidores acríticos de conteúdos. Eles são concebidos, essencialmente, como autores/produtores que, pelo fato de conhecerem os mais significativos debates historiográficos e as diversas técnicas de pesquisa, são capazes de compartilhar, de modo competente, esta experiência teórico-prática com seus alunos[...]” (RAMOS, & PATRIOTA, 2007, p.2)

Assim sendo, devemos olhar o livro didático não como ferramenta única de um conhecimento pronto e acabado, mas um apoio que necessariamente será trabalhado de acordo com a formação dos profissionais em História, que deverá em suas aulas levar os alunos a uma melhor reflexão dos conteúdos destes livros e dos demais recursos que estarão sendo utilizados, de uma forma crítica voltada para a formação humana nos alunos, buscando sempre a compreensão dos fatos por meio de indagações, e não a repetições sem sentido. Por isso, cabe algumas questões: Qual a função social do Historiador nesse processo? Qual a melhor maneira de se ensinar ou se aprender História? O que deve ser ensinado aos nossos alunos e como? Tais considerações vêm não para responder às dúvidas, mas abrir mais lacunas nesse tema.

Tendo em vista tais pressupostos, o professor deverá estar munido de um arsenal teórico metodológico que auxilie-o a pensar juntamente com seus alunos em cada conceito, compreendendo-os criticamente e historicamente, levando a turma a aprender a partir de situações que os mesmos partilham no dia a dia, sabemos porém que não são todos os que usam de métodos mais reflexivos, de acordo com a pesquisadora Joelma Maltez, “[...] O problema é que a maioria dos professores continua lecionando no molde tradicional. Centralizam as aulas em sua pessoa, empregam como recursos apenas o quadro, o livro didático e a voz, alem de não deixar explicito os objetivos de cada aula e o valor do conteúdo estudado. Permanecem trabalhando cronologicamente e avaliando de forma punitiva e classificatória turmas numerosas e heterogêneas [...]” ( MALTEZ, p. 1) 
Com isso, não se deve esquecer que os conteúdos ensinados em sala de aula, são criteriosamente selecionados, assim como na pesquisa, a seleção de determinados conteúdos para a sala de aula é fundamental para a compreensão do saber histórico que se vai lecionar.


Existem algumas maneiras de se abordar determinados conteúdos em História (seja tradicional ou temático-questionador), uma vez que a disciplina como nos lembra Marc Bloch (2001, p. 44), “[...] possui gozos estéticos próprios que não se parecem com os de nenhuma outra disciplina [...]” assim, cabe aos professores a partir de tal perspectiva re pensar sua prática docente buscando sempre subsídios que possibilitem aos alunos uma melhor compreensão do ensino de História, explorando cada conteúdo e aplicando-o de forma reflexiva à sua realidade e transformará as monótonas aulas em algo dinâmico e bem mais interessante. E você, o que prefere?
Abraços e Boas Reflexões. 


Referências 
PCN, História. 
RAMOS, Alcides Freire & PATRIOTA, Rosangela. Linguagens Artísticas (Cinema e Teatro) e o ensino de História: Caminhos de Investigação. In. Fenix Revista de História e Estudos Culturais. Vol. 4, ano IV nº 4. 2007, p.2 
MALTEZ, Joelma. O Ensino de História: desafios para superação do reprodutismo. p. 1 
BLOCH, M. Introdução & Capítulo I: A História, os homens e o tempo. In: Apologia da História ou o Ofício do Historiador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2001, p 44. 

Prof. Gilberto Abreu de Oliveira 
Blog. http://historiaemdebate.wordpress.com 
Leciona na Rede Municipal de Ensino e no Sistema Objetivo de Costa Rica MS  

EVENTO: Colóquio Nacional de Estudos de Gênero e História

24 a 26 de junho



Trata-se de um evento acadêmico-científico que busca ser um espaço-tempo de intercâmbio de pesquisas, de experiências de ensino, de extensão e de educação e popularização da ciência na área de Estudos de Gênero e História, definidos nas suas mais amplas dimensões e observando o diálogo entre os mais diferentes campos de conhecimento.

O público-alvo do Colóquio também é amplo, formado por estudantes de graduação, de pós-graduação (mestrado e doutorado), pesquisadoras e pesquisadores nas áreas ligadas ao evento, docentes de instituições de ensino básico, médio e superior, ligados a universidades, faculdades ou institutos de pesquisa e laboratórios, além de um público geral extra-acadêmico.

Entre 24 e 26 de junho de 2013, o LHAG, os programas de mestrado em História e Interdisciplinar em Desenvolvimento Comunitário, bem como o Departamento de História da UNICENTRO-Guarapuava terão o prazer de acolher o público do Colóquio, com vistas a oportunizar o debate dos mais variados temas organizados na forma de comunicações em Simpósios Temáticos, minicursos, mesas redondas e conferências, nos períodos matutino, vespertino e noturno.

O uso de música no ensino de História

As possibilidades do uso de música no ensino de história podem envolver diversos elementos musicais e não musicais.

O uso da música para o ensino de História, pelo menos no Brasil, não é nenhuma novidade a ser divulgada entre os profissionais da área. Tanto em experiências relatadas, quanto nos livros didáticos, temos o uso de canções e até a explicação sobre alguns movimentos musicais que marcaram no tempo. Contudo, percebemos que é necessário aprofundarmos os limites e possibilidades que envolvem o emprego da música com fins de ordem didática.

O mais recorrente do uso da música em sala de aula relaciona-se ao emprego das letras de músicas. Sem dúvida, a canção, enquanto documento, tem a rica capacidade de tornar uma narrativa assimilável e, ao se valer de uma letra, debate diversos valores e questões que se constituem historicamente. Entretanto, existem algumas preocupações que são muitas vezes deixadas de lado pelo professor.

A primeira delas refere-se ao fato do professor encerrar a relação entre o texto da canção e o contexto histórico da sua produção em um sentido unidirecional. Muitas vezes, perdemos a possibilidade de aprofundarmos a compreensão de uma letra ao somente considerá-la um reflexo imediato do momento histórico de sua criação. Mais do que refletir uma época, uma canção tem a possibilidade de dialogar, repensar e constituir uma perspectiva própria de entendimento sobre o seu tempo.

Ao mesmo tempo, consideramos de fundamental importância expor alguns elementos que extrapolam o simples documento musical em si. Problematizar o gênero musical pelo qual uma canção é definida, contemplar elementos centrais da biografia do cantor/compositor e os processos de produção musical são de grande importância para que o chamado documento-canção extrapole a comum prática que o limita à dimensão de um documento escrito.
Além desses elementos, notamos uma visível ausência de propostas de ensino de história interessadas em pensar o significado das instrumentações e elementos sonoros presentes em canções. Contrariando noções calcadas no senso comum, os elementos sonoros de uma canção não podem ser vistos como naturais ou universais. Ao contrário disso, os instrumentos, timbres, notas e escalas são elementos que também podem ser pensados em termos históricos.

Estabelecidas essas questões elementares, observamos que os fatores a serem analisados em um documento musical passam pela compreensão da letra, mas não podem estar encerrados nela mesma. Sendo assim, devemos buscar os vários estudos presentes na Psicologia, Sociologia, Filosofia, Musicologia, entre outras áreas, para potencializarmos o uso desses sons que nos cercam.

Por Rainer Gonçalves Sousa
Colaborador Brasil Escola
Graduado em História pela Universidade Federal de Goiás - UFG
Mestre em História pela Universidade Federal de Goiás - UFG

Luta de Classes e Movimentos Sociais na América Latina


O ESPAÇO MARX  promove hoje 19/06/2013 a 4ª palestra do IV Ciclo de Discussão-Marxismo e Educação 2013 com o tema Luta de Classes e Movimentos Sociais na América Latina ministrada pelo PROFº DR. ELIEL RIBEIRO MACHADO (UEL).

LOCAL: ANFITEATRO/UNESPAR- FECILCAM
INSCRIÇÕES: ESPACOMARX.FECILCAM@GMAIL.COM
CARGA HORÁRIA: 4 HORAS


INSCRIÇÃO GRATUITA

Historiadores, Inscrevam-se no Mestrado Em Formação Docente Interdisciplinar E Participem!


A Unespar está com as inscrições abertas para o primeiro programa de pós-graduação stricto sensu. Os interessados devem se inscrever até o dia 20 de junho. O programa será ofertado na Unespar/Fafipa, em Paranavaí, e visa a formação de professores com conhecimento interdisciplinar nas áreas de Educação, História e Ciências.



para mais informações acesse o site:http://www.fafipa.br/index.php?option=com_content&view=article&id=915&Itemid=650

Fonte: Unespar/Fecilcam.


PROFESSOR DE HISTÓRIA DA UNESPAR/FECILCAM É CONFERENCISTA DO CICLO DE LEITURA SESC



O terceiro encontro do Ciclo de Leitura, realizado pelo Sesc de Campo Mourão, contou com conferência ministrada pelo professor do curso de História da Universidade Estadual do Paraná (Unespar/Fecilcam), Fábio André Hahn. A partir do livro “Apologia da História, ou o ofício do historiador”, uma das questões norteadoras do encontro foi como pensar a História no século XXI.

Para tratar do assunto, foi destacada uma série de importantes contribuições da teoria da história de Marc Bloch, autor do livro que tematizou o encontro. Segundo Hahn, o historiador francês do início do século XX, ainda hoje, fascina e influência os estudos da história e grande número de estudantes. Bloch foi preso em 1944 pelo exército alemão que havia invadido o território francês durante a Segunda Guerra Mundial, sendo torturado e fuzilado pela Gestapo.

Além de apontar as contribuições de Marc Bloch, o professor analisou a desconstrução do papel da história durante a década de 1970 e o papel das novas tecnologias no atual contexto.

O encontro aconteceu no último dia 21 de maio, nas dependências do Sesc. Neste ano, o Ciclo de Leitura objetiva discutir História, Memória e Educação. Com as discussões busca-se observar a importância do conhecimento da história e da preservação da memória na construção da civilização ocidental e do processo educativo do ser humano na atualidade.

O próximo encontro do Ciclo acontece no próximo dia 25 de junho, às 19h30, também no Sesc de Campo Mourão. O conferencista será o filósofo, Marco Antonio Faccione Berbel, com o tema “A arte de ler” e tem como indicação o livro “Didascalion: a arte de ler” de autoria de Hugo de São Vitor e tradução de Antonio Marchionni. 


Pibidianos do Subprojeto de História participaram do II Encontro Pibid / Unespar 

Aconteceu entre os dias 24 e 25 de maio de 2013 o II Encontro PIBID da UNESPAR intitulado: “Educação Básica e Ensino Superior: interrelações para a produção do conhecimento”. Voltado à Formação de Professores, o encontro anual foi realizado no Colégio Estadual do Paraná, em Curitiba. Pibidianos do subprojeto de História UNESPAR/FECILCAM participaram do evento com apresentação de trabalhos nas modalidades de comunicação, vídeo pôster e painel.










                



Este encontro possibilitou a interação entre os diferentes campus que compõe a UNESPAR e uma troca de experiências e divulgação dos resultados obtidos no primeiro ano de implantação do programa pibid na UNESPAR. 

INTERVENÇÕES NAS AULAS UTILIZANDO-SE METODOLOGIAS DIFERENCIADAS MARCAM FASE DO PROJETO PIBID NO COLÉGIO DARCY JOSÉ COSTA

Acadêmicos participantes do projeto Pibid, buscam em suas ações qualificar-se com mais eficácia para ações futuras em sala de aula. Tendo isto em vista, busca-se levar aos estudantes aulas utilizando-se recursos midiáticos e metodologias que visem levar os alunos a participação e familiaridade com as temáticas desenvolvidas.

Sandro Alves - Acadêmico do Segundo Ano

Tamires Araujo - Acadêmica do Terceiro Ano

Regina Sodré -  Acadêmica do Terceiro Ano

Tatiane Alves da Silva -  Acadêmica do Terceiro Ano

No Colégio Darcy José Costa, integrantes realizam intervenções nas aulas do professor supervisor, buscando desta maneira interação com os alunos e uma ação que ocorra além do tradicional estabelecido nos livros didáticos.             

EVENTO: Escola Paranaense de História e Filosofia da Ciência

19 A 22 DE AGOSTO DE 2013



A Escola HFC é um evento bianual destinado à formação nas áreas de história e filosofia da ciência, compreendendo tanto a formação inicial de pesquisadores universitários quanto a formação continuada de professores da educação básica, das mais diversas áreas do conhecimento.
Os participantes da Escola HFC 2013, além do curso principal a ser ministrado pelo Prof. Mauro Condé (UFMG), poderão acompanhar outras duas oficinas. Serão oferecidas um total de 33 oficinas sobre filosofia da ciência, história da física, da matemática, da química, da biologia e das ciências humanas, entre outros temas.
No ato da inscrição, os participantes devem comprovar o recolhimento de uma taxa única de R$ 20,00. As vagas para as oficinas são limitadas.

Para mais informações, clique aqui.




 

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Grupo em reunião no Laboratório de Ensino de História.

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Acadêmicos e acadêmicas em reunião para discutir o planejamento de atividades.

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Aplicação das atividades produzidas para um dos colégios participantes.