Encontro sobre Integralismo

Acontece no dia 4 de outubro de 2013, na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, departamento de história da USP, o V Encontro Nacional de Pesquisadores do Integralismo, "Integralismo e Autoritarismo, 81 anos de Açã Integralista Brasileira".
Além de Mini-encontros, o evento terá ainda uma mesa redonda e lançamento de publicações. O evento é uma realiação do GT História dos Partidos e dos Movimentos de Direita, da ANPUH, e do GEINT, Grupo de Estudos do Integralismo. O GEINT foi criado em 2001 com o objetivo de reunir pesquisadores que investigam o movimento político criado por Plínio Salgado em 1932. O primeiro encotro aconteceu no Arquivo de Rio Claro - SP em 2002; o segundo na PUC-RS, em Porto Alegre - RS em 2003; o terceiro na UEPG (Universidade Estadual de Ponta Grossa - PR), e o quarto, na UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora - MG, em 2010). Atualmente, o grupo está organizado junto ao CNPq como "Grupo de Estudo sobre o Integralismo e outros Movimentos Nacionalistas" e na ANPUH como Grupo de Trabalho sobre os Partidos e Movimentos de Direita." Mais informações, clique no flyer.


VI Seminário Brasileiro de Educação Histórica - Passados Possíveis: a educação histórica em debate

Período: 04, 05, 06 e 07 de novembro de 2013
Local:   Universidade Federal do Paraná - Ed. Dom Pedro I, Rua General Carneiro, 460 - Sala Homero de Barros.
Período de inscrição com envio de resumos: 16 de setembro a 14 de outubro de 2013 no endereço www.lapeduh.ufpr.br  e envio de resumos para inscricoeslapeduh@gmail.com
Trabalho completo até 31 de dezembro de 2013 (publicação online com ISBN)
Valor da inscrição: R$ 25,00
O pagamento será realizado através da conta:
Banco do Brasil
Titular da conta: Maria Auxiliadora Moreira dos Santos Schmidt
Agência 1426-5
Conta corrente 6.773-3

Para maiores informações acessar

I JORNADA PARANAENSE PIBID E PET DE HISTÓRIA


I JORNADA PARANAENSE PIBID E PET DE HISTÓRIA
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
31 de outubro e 01 de novembro de 201

A Seção Estadual do Paraná da Associação Nacional de História – ANPUH/PR, com o apoio do GT DE ENSINO DE HISTÓRIA E EDUCAÇÃO – PR e do  PIBID/UEM realizará  a I JORNADA PARANAENSE PIBID E PET  DE  HISTÓRIA.

PÚBLICO ALVO:  Pibidianos da área de História.  Pibidianos da área de Pedagogia, ou outra área, com subprojetos voltados para o ensino e aprendizado histórico. Alunos e professores envolvidos com o Programa de Educação Tutorial na área de História, além de supervisores do PIBID da área  de História.

SITE PARA INSCRIÇÕES: http://www.pibidhistoria.pr.anpuh.org/

PRAZOS:

Envio do resumo: até 10 de outubro de 2013.
Envio do trabalho completo: até 15 de outubro de 2013.
Inscrições de ouvintes: até 25 de outubro de 2013.
TAXA DE INSCRIÇÃO: 20 reais
PAGAMENTO DA INSCRIÇÃO (via depósito bancário):
Banco 341 – ITAU
Agência: 4113
Conta: 07768-1

Após o pagamento, enviar o comprovante para: pibid.anpuh@gmail.com

Profissão Historiador?

                                                                                    Entidades e pesquisadores avaliam projeto de lei que dispõe sobre a regulamentação da profissão de historiador (PL4699/2012) no Brasil. Para vários profissionais do campo, o projeto pode trazer muitos prejuízos, sobretudo na forma como encontra-se redigido.O Projeto de Lei 4699/2012 (denominação atual), do Senador Paulo Paim (PT), que propõe regular o exercício da profissão de historiador no Brasil, entrou em tramitação de urgência em Brasília em junho recente, o que fez com que o debate a seu respeito ganhasse novo fôlego nos últimos dois meses. E o debate voltou ao espaço público cercado de muitas críticas. A primeira dessas críticas se tornou conhecida no dia dois de julho de 2013, quando a a Sociedade Brasileira de História da Ciência (SBHC), por meio do Jornal da Ciência, publicou uma carta aberta manifestando preocupação diante da provável aprovação do PL. Nesta carta, a SBHC reconhece a importância da luta pela regulamentação da profissão, inclusive os esforços da Associação Nacional de História (ANPUH) em apoiá-la, mas deixa clara a sua preocupação com possíveis prejuízos que tal projeto de lei pode ocasionar a um amplo grupo de profissionais de outras áreas que atuam há anos no campo da pesquisa historia, mas que não possuem diploma na área, como é o caso dos historiadores da ciência. Para a SBHC, o problema pode ser resumido em duas de suas características: “Por um lado, o texto é categoricamente restritivo: historiador é o portador de diploma de graduação, mestrado ou doutorado em história, e nada mais. Por outro, é vago: aos historiadores definidos nesses termos são reservadas a prática de atividades tão mal definidas quanto a prestação de "serviços em história", a organização de exposições sobre "temas históricos", e mesmo o "o magistério da disciplina de História" na educação básica e superior (sem especificar, no primeiro caso, a necessidade de formação em curso de licenciatura, mas, sobretudo, esquecendo, no segundo caso, que não existe "a" disciplina de história no nível superior, mas inúmeras disciplinas especializadas, como a própria história da ciência.”, informa a carta.
Ainda segundo a SBPC, o projeto de lei que segue em tramitação na capital poderá gerar, se aprovado, diversos casos de “insegurança jurídica”. “Quando uma exposição, por exemplo, será considera histórica, nos temos da lei? Um historiador da ciência que não possua o diploma específico, ainda que ostente todas as qualificações necessárias, não poderá ensinar esse tema nas universidades, ou organizar um acervo ou exposição de livros, instrumentos ou documentos antigos?“, pergunta-se a entidade, para concluir que o PL, na forma como encontra-se redigido, não contribui para fortalecer o exercício da profissão. Por esses e outros motivos, a SBPC chegou a pedir em carta aos deputados federais a suspensão do mesmo.

Duas semanas depois, a Associação Nacional de História, por meio de seu presidente, o professor Benito Bisso Schmidt, publicou uma outra carta aberta, endereçada a professora Helena Nader, presidente da SBPC, pedindo que a mesma fosse publicada pelo Jornal da Ciência como “direito de resposta, e como forma de reparar uma parte dos danos cometidos aos historiadores brasileiros”. No texto, Schmidt afirma, entre outras coisas, que o PL não é restritivo em sua caracterização profissional e que não veda ninguém a escrever ou ensinar história, apenas no âmbito formal de ensino e pesquisa científica.
No final de julho, houve uma tentativa para se eliminar os ruídos na comunicação entre a ANPUH e as demais instituições que que compõem o universo da pesquisa histórica. A Sociedade Brasileira de História da Educação (SBHE), também preocupada com as possíveis limitações que podem surgir com a aprovação do PL solicitou à diretoria da Associação Nacional de História uma reunião para discutir o tema. O encontro ocorreu no dia 26 de julho, no prédio da UFRN, durante a realização do Encontro Nacional de História, com a presença de representantes da SBHE, da SBHC, do CBHA (Comitê Brasileiro de História da Arte), além de outros associados da entidade. O principal propósito do encontro era apresentar dúvidas e divergências a respeito do Projeto de Lei, além de algumas demandas específicas. De acordo com nota publicada pela ANPUH, a entidade esteve aberta ao diálogo, escutando as entidades no sentido de encontras fórmulas que contemplem um projeto e lei mais aprimorado, mas deixando claro que continuaria apoiando-o.
O barulho fez-se escutar em Brasília. Parlamentares envolvidos na discussão convocaram as várias entidades envolvidas para uma reunião de emergência no Congresso Nacional, preocupados com as críticas envolvendo o PL. Na tarde do dia 21 de agosto, os deputados Chico Alencar, Geraldo Policarpo e Pedro Uczai, e mais o senador Paulo Paim, autor do projeto de lei reuniram-se com representantes da ANPUH, da SBHC, CBHA e do SBPC (Sociedade Brasileira de História da Ciência, Comitê Brasileiro de História da Arte e Sociedade Brasileira Para o Progresso da Ciência). De acordo com nota emitida pela ANPUH, a reunião foi positiva, ficando definido que as entidades fariam uma emenda ao PL, de forma a aprimorá-lo, emenda esta que não trouxesse prejuízos ao campo. Somente assim, revelaram os parlamentares, o PL seria levado a plenário e finalmente aprovado.

Divergência entre historiadores

Além das entidades, historiadores, individualmente, também se manifestaram de formas distintas a respeito do PL nos últimos dois meses. Francisco Marshall, historiador e professor do departamento de História do IFCH/UFRGS, publicou uma artigo no jornal Zero Hora, no dia três de agosto, dizendo que o PL que tramita em Brasilia é pautado por uma “pretensão de monopólio corporativo”.
- “Além da finalidade medíocre e insustentável de garantir reserva de mercado, vai-se produzir outra casta cartorial, controlando um ofício livre e inofensivo, dando ilusão de poder a tecnocratas improdutivos, burocratizando o ofício, perturbando e ofendendo profissionais dignos, inibindo a evolução acadêmica, sem qualquer ganho social. A sociedade, caso conceda esta reserva de mercado, abrirá mão de parte importante da liberdade e fomentará litígios desnecessários nas ciências patrimoniais, hoje, aliás, muito mais complexas do que o imaginam os arautos do oficialismo historiográfico”, afirmou Marshall.
Roberto de Andrade Martins, ex-presidente da Sociedade Brasileira de História da Ciência, chegou a criar um blog chamado “Profissionalização do Historiador”, cujo objetivo é discutir o PL. Em um post de 30 de agosto, Martins reuniu a manifestação de importantes pesquisadores sobre o projeto, mostrando que vários pesquisadores não concordam com o PL. Denise Bottmann (UNICAMP) diz : “sob qualquer aspecto que se olhe, não vejo qualquer justificativa para a regulamentação da profissão”. Opinião parecida com José Murilo de Carvalho (UFRJ), para quem o projeto é “um primor de corporativismo e obscurantismo”, e também para Renato Janine Ribeiro (USP), que chamou o PL de “um absurdo”, entre outros.
Estas críticas estão alinhadas, de alguma forma, com o que disseram alguns relatores do projeto, como é o caso do Deputado Geraldo Policarpo:

- “O texto do Projeto não oferece um conceito de Historiador, mas restringe o exercício da atividade aos graduados em curso superior e aos portadores de diploma de mestrado ou doutorado em História e atribui-lhes, privativamente, o magistério da disciplina de História nos estabelecimentos de ensino fundamental, médio e superior; a organização de informações para publicações, exposições e eventos sobre temas de História; o planejamento, a organização, a implantação e a direção de serviços de pesquisa histórica; o assessoramento, a organização, a implantação e a direção de serviços de documentação e informação histórica e o assessoramento voltado à avaliação e à seleção de documentos, para fins de  preservação, bem como a elaboração de pareceres, relatórios, planos, projetos, laudos e trabalhos sobre temas históricos”, afirma” Policarpo.
E você, como se posiciona neste cenário? Concorda com as críticas? Ou acha que a regulamentação deve seguir seu curso? Não deixe de participar deste debate. Sua opinião é muito importante. Comente este post. Para saber mais a respeito, confira:

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Grupo em reunião no Laboratório de Ensino de História.

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Acadêmicos e acadêmicas em reunião para discutir o planejamento de atividades.

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Aplicação das atividades produzidas para um dos colégios participantes.