- 14:32
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Vídeo apresentado por Jocimara Maciel no II Encontro Pibid / Unespar “Educação Básica e Ensino Superior: interrelações para a produção do conhecimento” que aconteceu
entre os dias 24 e 25 de maio de 2013.
O vídeo mostra uma atividade desenvolvida na biblioteca com os alunos dos oitavos anos do colégio Unidade Pólo da cidade de Campo Mourão/PR,foi realizado o I Sarau de Poesia com o tema Autores Paranaenses.
- 08:25
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A Anpuh Brasil tem a satisfação de convidar a comunidade de
pesquisadores para o XXVII Simpósio Nacional de História, evento
que ocorrerá de 22 a 26 de julho de 2013 na UFRN,
em Natal - RN.
Para mais informações acesse:
- 08:53
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Caixa de História
Concepção: Luís Reznik
2009-20– – Apoio: Faperj / CNPQ / Petrobras
A Caixa de História é uma iniciativa concebida por Luís Reznik e concretizada por um grupo de professores formado por ele e ainda, Márcia Gonçalves, Marcelo Magalhaes, Helenice Rocha e Rui Aniceto Fernandes – todos membros do Grupo de Pesquisa Oficinas de História. Essa criação coletiva vem se concretizando a partir de diferentes apoios, como a Faperj, o CNPQ e a Petrobras. Essa proposta fez parte do Guia de Tecnologias Educacionais do MEC em 2009 e segue em plena atividade e realização.
Antes de um projeto, a Caixa de História é uma ideia sobre a educação patrimonial e o ensino de história local. Atividades – todas preparadas para alunos de diferentes séries do Ensino Fundamental – inspiradas em documentos que evocam a história local incentivam a formação de identidades e a valorização do patrimônio material e imaterial pelos alunos moradores dessas regiões. O formato de “caixa” sugere a possibilidade de extrair daquele recipiente inúmeras histórias, em uma criação constante e infindável. Nela estão presentes materiais diversos como pranchas fotográficas, compact disk, papéis, folhetos, livretos, fac-símile de jornais, além de fichas de apresentação do material e de proposição do que deve ser feito para a análise do mesmo em sala de aula.
A partir dos fomentos acima citados, já foram produzidos e lançados as caixas de São Gonçalo e Magé – está em produção a de Itaboraí, assim como também estão em andamento outros trabalhos, desenvolvendo novas frentes a partir da concepção inicial da Caixa de História. Além destes, está em plena realização o projeto Caixa de História Conhecer e Criar, que visa ao acompanhamento do uso da caixa e sua divulgação.
“A proposta de ensino-aprendizagem com a mediação de diversos documentos selecionados para a Caixa de História decorre principalmente de três premissas, oriundas do campo da História, da Didática da História e das finalidades do Ensino Fundamental e Médio em nosso país:
1) O ensino-aprendizagem de História é a apropriação de uma linguagem específica. Os conteúdos do ensino são inseparáveis das modalidades de sua transmissão. Para essa apropriação, é necessário aprender as operações intelectuais que permitem a construção desse discurso. Assim, com similitude ao ofício do historiador profissional, o aluno deve aprender as operações que conduzem à “escrita da história”.`Para isso, o uso do documento nas atividades permite a descoberta, a análise e a classificação. O documento e sua confrontação com outros, permite a comparação e a ordenação cronológica e temática de eventos e monumentos;
2) Em segundo lugar, a opção pela organização dos documentos em atividades didáticas se atém à concepção de atividade como um conjunto de ações coerentes que se organizam para que o aluno desenvolva suas próprias capacidades. Os conteúdos conceituais ou factuais se articulam a conteúdos procedimentais, ocorram em projetos ou oficinas. Ali, os alunos devem ler, escrever, pesquisar, relacionar, em atividades que requerem o desenvolvimento de tais habilidades. Para isso, os documentos selecionados são trabalhados no sentido de sua adequação, para serem instrumentos de aprendizagem claros, úteis e funcionais.
3) Por último, as atividades requerem especialmente a interpretação através da leitura e da escrita. Tais habilidades, propostas nas matrizes de referência de Língua Portuguesa para o Ensino Fundamental e Médio, exigidas nas mais diferentes disciplinas, além de sua valorização para melhoria do IDEB, são pouco trabalhadas para além da Língua Portuguesa. Nas atividades da Caixa de História, as habilidades e competências relacionadas nas matrizes de referência de Língua Portuguesa, quais sejam: Procedimentos de leitura; Implicações do suporte, do gênero e /ou do enunciador na compreensão do texto; Relação entre textos; Relações entre recursos expressivos e efeitos de sentido são contemplados em diferentes atividades. Do mesmo modo, algumas atividades privilegiam a análise numérica presente em informações, o que abrange o tema do Tratamento da Informação, em Matemática.”
- 11:04
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O Departamento de Educação da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (Deped), em parceria com o Grupo de Investigação Idea, da Universidade de Sevilha (Espanha), promoverão, de 19 a 21 de fevereiro de 2014, o IV Congresso Internacional sobre Professorado Principiante e Inserção Profissional à Docência. O evento acontecerá na UTFPR, Câmpus Curitiba.
O evento acontece a cada dois anos e esta será a quarta edição (2008 em Sevilha; 2010 em Buenos Aires; 2012 em Santigo do Chile; 2014 no Brasil, aqui na UTFPR). A iniciativa vem do grupo de investigação Idea, coordenado pelo professor Carlos Marcelo, da Universidade de Sevilha, na Espanha.
A intenção é consolidar um espaço de encontro, reflexão e intercâmbio de investigadores, formadores e docentes preocupados com a formação dos professores que iniciam a tarefa de ensinar.
O público-alvo são professores e pesquisadores da educação superior, professores da educação básica e estudantes de graduação e pós-graduação interessados e/ou envolvidos em pesquisas sobre professores principiantes.
Prof. Dr. Oséias Santos de Oliveira
UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Departamento de Educação - DEPED - Câmpus Curitiba
DEPED (41) 3310 4727
--
Coordenação do PIBID UNESPAR
- 13:16
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Diferentemente de outras disciplinas, a História traz em seu
bojo questões conflitantes quando ao seu ensino em sala de aula. O que, por que
e como ensinar são perguntas que inquietam e produz uma variedade de opiniões
entre os professores de História.
Não resta dúvida de que o surgimento da História, como uma
vertente do conhecimento científico, viera acompanhado de interesses de
classes. Era preciso algo que legitimasse de forma honrosa, pomposa e hercúlea
a ação dos grandes homens, cujos feitos teriam sido desencadeados pelo mais
nobre sentimento patriótico. Então, coube à História essa função, a de resgatar
os fatos históricos e criar uma história em que se efetivasse a ação de reis,
imperadores, príncipes, chefes de estado e, enfim, de verdadeiros heróis que
com bravura deram a sua vida pela sua nação.
Nesse contexto, a História estaria sempre reproduzindo os
interesses de uma classe em detrimento de outra, considerada a histórica. Assim
foram vistos os negros, as mulheres, os índios, enfim, as massas populares que
por muito tempo a historiografia tratou de excluí-los. Vista dessa forma, a
função da História até pouco tempo nada mais foi do que uma ferramenta
propositalmente utilizada para legitimar uma época, um período histórico, ou
seja, as fases em que, didaticamente, são divididos os desenvolvimentos sociopolítico
e econômico das sociedades.
Na educação, o ensino de História tratou de reproduzir
fielmente as ideologias dominantes. A ênfase dada aos grandes feitos tais como:
o Descobrimento do Brasil, a Proclamação da República, a Inconfidência Mineira,
dentre outros acontecimentos, são exemplos de episódios históricos que deveriam
ser inesquecíveis, servindo de modelos pela bravura e patriotismo dos seus
protagonistas.
O início da década dos anos vinte inaugurou uma nova forma
de produção historiográfica, fruto das idealizações de historiadores franceses,
que ao ampliarem o conceito de fonte, trataram de produzir a História não
apenas tendo como base os documentos diplomáticos. O historiador passou a ser
visto como um farejador de carne humana. Alarga-se os enfoques dados aos fatos,
procurando com isso proceder a uma investigação que também desse conta dos
estudos culturais, o cotidiano, as mentalidades, as mulheres e os demais
aspectos humanos.
Diante dessa metamorfose pela qual passou a História, há um
reflexo de toda essa transformação no campo do ensino da História. A questão
sobre o que ensinar tornou-se cada vez mais premente, conflitante e ambígua.
A sociedade contemporânea, composta de uma sucessão de
tempos, quebra a ideia da continuidade, privilegiando a multiplicidade de
agoras. O aluno, parte integrante desse contexto, também passa da condição de
objeto, assumindo a condição de sujeito da educação. E aí está a questão que
vem se tornando cada vez mais conflitante no processo de ensino-aprendizagem.
Entendida como um meio para se efetivar projetos dos
detentores do poder, a História foi amplamente utilizada com o objetivo de
formar o cidadão. Nessa perspectiva, uma pedagogia política que envolvia vários
segmentos da sociedade foi formulada, atendendo às expectativas desse grupo que
na verdade pretendia criar o cidadão ideal dotado de um certo perfil
sociopolítico e cultural, de modo a se enquadrar nos preceitos da sociedade que
deveria ser criada.
Não faltaram esforços por parte da conjuntura que arquitetava
tal projeto. A Companhia de Jesus, desde a colônia, se encarregou de ministrar
uma educação católico-sagrada, calcada nos interesses do estado. No Brasil
Império, os institutos históricos e geográficos cumpriram, efetivamente, a
tarefa de criar uma identidade nacional brasileira, dando enfoque todo especial
à colonização portuguesa, subjugando o negro e os índios, entendidos como
incivilizáveis e exóticos, respectivamente. Os historiadores desse período não
pouparam tinta no sentido de exaltar a pátria, buscando com isso desenvolver um
espírito altruísta e patriótico na personalidade dos alunos, futuros cidadãos.
Sem dúvida, a História cumpria perfeitamente o papel
político que lhe foi atribuído. O ensino da História, nesse sentido, não via no
aluno um ser crítico, dotado de saberes, artes e conhecimentos construídos a
priori, e que ele, sem dúvida, leva para a sala de aula. A educação não passava
de instrução, na qual o aluno era apenas um receptor de informações, em que ele
nada lhas acrescentava. O papel da educação ficava a cabo do professor, o
transmissor de verdades imutáveis.
Na sociedade contemporânea, percebe-se um alargamento das
discussões acerca do aluno que não é apenas um sujeito histórico, mas também,
um sujeito do cotidiano, aquele que está presente no dia a dia, rompendo
espaços e construindo saberes. Nessa abordagem, muda-se o perfil do aluno
outrora construído, e o professor deve se apropriar de todo um aparato e
cabedal de conhecimento para dar conta das vicissitudes ocorridas na educação e,
principalmente, no campo do ensino da História.
É claro que a História deve caminhar com as questões do seu
tempo, mas o que se deve buscar é uma participação mais efetiva dos sujeitos da
educação na participação crítica e consciente da sociedade. Isso só será
possível se contarmos com uma educação que atenda as demandas da sociedade
contemporânea. A História, nesse sentido, deve ser entendida como uma ciência
em construção e o seu ensino deve dar margem a problematização.
Dessa forma, estaremos caminhando para a legitimação das
finalidades pertinentes ao ensino de História cuja essência deve estar pautada
no questionamento, que na sociedade contemporânea torna-se muito evidente na
postura do aluno.
Weber Gomes da Silva
[1] Licenciado em História pela Universidade Estadual de
Feira de Santana e Pós-graduando em Política e Sociedade pelo Centro
Universitário Barão de Mauá (polo de Feira de Santana).
Redação: Surfando com a Notícia
- 09:02
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Como sabemos os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs são
os norteadores do Ensino no Brasil. Cada disciplina possui seus métodos, estes
que estão especificados em cada PCN. No que se refere ao ensino de História,
ele aponta que é necessário uma orientação metodológica buscando a formação
crítica dos alunos, mas lembra que ainda há uma dicotomia entre
universidade-escola, de acordo com os PCNs de História: “[...] O ensino e a aprendizagem
de História envolvem uma distinção básica entre o saber histórico, como um
campo de pesquisa e produção de conhecimento do domínio de especialistas, e o
saber histórico escolar, como conhecimento produzido no espaço escolar [...]”
(BRASIL, P. 29)
Esse conhecimento produzido no espaço escolar está
intimamente ligado a utilização dos livros didáticos, que muitas vezes são os
únicos recursos utilizados pelos professores nas aulas, tornando-as muitas
vezes as aulas pouco atrativas, fazendo com que os alunos enxerguem na
disciplina um desprestigio frente às demais áreas do saber. Muitos
profissionais formados nos últimos anos têm na sua prática docente um novo
olhar acerca desta ferramenta pedagógica, de acordo com Alcides Freire Ramos e
Rosangela Patriota: “[...]Hoje em dia, quando se pensa na formação de
professores de História, a discussão crítica do livro didático apresenta-se
como algo fundamental. Pelo menos nas melhores universidades, os futuros
educadores não são mais encarados como meros repetidores acríticos de
conteúdos. Eles são concebidos, essencialmente, como autores/produtores que,
pelo fato de conhecerem os mais significativos debates historiográficos e as
diversas técnicas de pesquisa, são capazes de compartilhar, de modo competente,
esta experiência teórico-prática com seus alunos[...]” (RAMOS, & PATRIOTA,
2007, p.2)
Assim sendo, devemos olhar o livro didático não como
ferramenta única de um conhecimento pronto e acabado, mas um apoio que
necessariamente será trabalhado de acordo com a formação dos profissionais em
História, que deverá em suas aulas levar os alunos a uma melhor reflexão dos
conteúdos destes livros e dos demais recursos que estarão sendo utilizados, de
uma forma crítica voltada para a formação humana nos alunos, buscando sempre a
compreensão dos fatos por meio de indagações, e não a repetições sem sentido.
Por isso, cabe algumas questões: Qual a função social do Historiador nesse
processo? Qual a melhor maneira de se ensinar ou se aprender História? O que
deve ser ensinado aos nossos alunos e como? Tais considerações vêm não para
responder às dúvidas, mas abrir mais lacunas nesse tema.
Tendo em vista tais pressupostos, o professor deverá estar
munido de um arsenal teórico metodológico que auxilie-o a pensar juntamente com
seus alunos em cada conceito, compreendendo-os criticamente e historicamente,
levando a turma a aprender a partir de situações que os mesmos partilham no dia
a dia, sabemos porém que não são todos os que usam de métodos mais reflexivos,
de acordo com a pesquisadora Joelma Maltez, “[...] O problema é que a maioria
dos professores continua lecionando no molde tradicional. Centralizam as aulas
em sua pessoa, empregam como recursos apenas o quadro, o livro didático e a
voz, alem de não deixar explicito os objetivos de cada aula e o valor do
conteúdo estudado. Permanecem trabalhando cronologicamente e avaliando de forma
punitiva e classificatória turmas numerosas e heterogêneas [...]” ( MALTEZ, p.
1)
Com isso, não se deve esquecer que os conteúdos ensinados em
sala de aula, são criteriosamente selecionados, assim como na pesquisa, a
seleção de determinados conteúdos para a sala de aula é fundamental para a
compreensão do saber histórico que se vai lecionar.
Existem algumas maneiras de se abordar determinados
conteúdos em História (seja tradicional ou temático-questionador), uma vez que
a disciplina como nos lembra Marc Bloch (2001, p. 44), “[...] possui gozos
estéticos próprios que não se parecem com os de nenhuma outra disciplina [...]”
assim, cabe aos professores a partir de tal perspectiva re pensar sua prática
docente buscando sempre subsídios que possibilitem aos alunos uma melhor
compreensão do ensino de História, explorando cada conteúdo e aplicando-o de
forma reflexiva à sua realidade e transformará as monótonas aulas em algo
dinâmico e bem mais interessante. E você, o que prefere?
Abraços e Boas Reflexões.
Referências
PCN, História.
RAMOS, Alcides Freire & PATRIOTA, Rosangela. Linguagens
Artísticas (Cinema e Teatro) e o ensino de História: Caminhos de Investigação.
In. Fenix Revista de História e Estudos Culturais. Vol. 4, ano IV nº 4. 2007,
p.2
MALTEZ, Joelma. O Ensino de História: desafios para
superação do reprodutismo. p. 1
BLOCH, M. Introdução & Capítulo I: A História, os homens
e o tempo. In: Apologia da História ou o Ofício do Historiador. Rio de Janeiro:
Jorge Zahar Editor, 2001, p 44.
Prof. Gilberto Abreu de Oliveira
Blog. http://historiaemdebate.wordpress.com
- 10:31
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24 a 26 de junho
Trata-se de um evento acadêmico-científico que busca ser um espaço-tempo de intercâmbio de pesquisas, de experiências de ensino, de extensão e de educação e popularização da ciência na área de Estudos de Gênero e História, definidos nas suas mais amplas dimensões e observando o diálogo entre os mais diferentes campos de conhecimento.
O público-alvo do Colóquio também é amplo, formado por estudantes de graduação, de pós-graduação (mestrado e doutorado), pesquisadoras e pesquisadores nas áreas ligadas ao evento, docentes de instituições de ensino básico, médio e superior, ligados a universidades, faculdades ou institutos de pesquisa e laboratórios, além de um público geral extra-acadêmico.
Entre 24 e 26 de junho de 2013, o LHAG, os programas de mestrado em História e Interdisciplinar em Desenvolvimento Comunitário, bem como o Departamento de História da UNICENTRO-Guarapuava terão o prazer de acolher o público do Colóquio, com vistas a oportunizar o debate dos mais variados temas organizados na forma de comunicações em Simpósios Temáticos, minicursos, mesas redondas e conferências, nos períodos matutino, vespertino e noturno.
- 18:56
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As possibilidades do uso de música no ensino de história podem envolver diversos elementos musicais e não musicais.
O uso da música para o ensino de História, pelo menos no Brasil, não é
nenhuma novidade a ser divulgada entre os profissionais da área. Tanto
em experiências relatadas, quanto nos livros didáticos, temos o uso de
canções e até a explicação sobre alguns movimentos musicais que marcaram
no tempo. Contudo, percebemos que é necessário aprofundarmos os limites
e possibilidades que envolvem o emprego da música com fins de ordem
didática.
O mais recorrente do uso da música em sala de aula relaciona-se ao
emprego das letras de músicas. Sem dúvida, a canção, enquanto documento,
tem a rica capacidade de tornar uma narrativa assimilável e, ao se
valer de uma letra, debate diversos valores e questões que se constituem
historicamente. Entretanto, existem algumas preocupações que são muitas
vezes deixadas de lado pelo professor.
A primeira delas refere-se ao fato do professor encerrar a relação
entre o texto da canção e o contexto histórico da sua produção em um
sentido unidirecional. Muitas vezes, perdemos a possibilidade de
aprofundarmos a compreensão de uma letra ao somente considerá-la um
reflexo imediato do momento histórico de sua criação. Mais do que
refletir uma época, uma canção tem a possibilidade de dialogar, repensar
e constituir uma perspectiva própria de entendimento sobre o seu tempo.
Ao mesmo tempo, consideramos de fundamental importância expor alguns
elementos que extrapolam o simples documento musical em si.
Problematizar o gênero musical pelo qual uma canção é definida,
contemplar elementos centrais da biografia do cantor/compositor e os
processos de produção musical são de grande importância para que o
chamado documento-canção extrapole a comum prática que o limita à
dimensão de um documento escrito.
Além desses elementos, notamos uma visível ausência de propostas de
ensino de história interessadas em pensar o significado das
instrumentações e elementos sonoros presentes em canções. Contrariando
noções calcadas no senso comum, os elementos sonoros de uma canção não
podem ser vistos como naturais ou universais. Ao contrário disso, os
instrumentos, timbres, notas e escalas são elementos que também podem
ser pensados em termos históricos.
Estabelecidas essas questões elementares, observamos que os fatores a
serem analisados em um documento musical passam pela compreensão da
letra, mas não podem estar encerrados nela mesma. Sendo assim, devemos
buscar os vários estudos presentes na Psicologia, Sociologia, Filosofia,
Musicologia, entre outras áreas, para potencializarmos o uso desses
sons que nos cercam.
Por Rainer Gonçalves Sousa
Colaborador Brasil Escola
Graduado em História pela Universidade Federal de Goiás - UFG
Mestre em História pela Universidade Federal de Goiás - UFG
- 09:32
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O ESPAÇO MARX promove hoje 19/06/2013 a 4ª palestra do IV Ciclo de Discussão-Marxismo e Educação 2013 com o tema Luta de Classes e Movimentos Sociais na América Latina ministrada pelo PROFº DR. ELIEL RIBEIRO MACHADO (UEL).
LOCAL: ANFITEATRO/UNESPAR- FECILCAM
INSCRIÇÕES: ESPACOMARX.FECILCAM@GMAIL.COM
CARGA HORÁRIA: 4 HORAS
INSCRIÇÃO GRATUITA
- 09:16
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A Unespar está com as inscrições abertas para o primeiro programa de pós-graduação stricto sensu. Os interessados devem se inscrever até o dia 20 de junho. O programa será ofertado na Unespar/Fafipa, em Paranavaí, e visa a formação de professores com conhecimento interdisciplinar nas áreas de Educação, História e Ciências.
para mais informações acesse o site:http://www.fafipa.br/index.php?option=com_content&view=article&id=915&Itemid=650
Fonte: Unespar/Fecilcam.
- 02:36
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PROFESSOR DE HISTÓRIA DA UNESPAR/FECILCAM É CONFERENCISTA DO CICLO DE LEITURA SESC
O
terceiro encontro do Ciclo de Leitura, realizado pelo Sesc de Campo Mourão,
contou com conferência ministrada pelo professor do curso de História da
Universidade Estadual do Paraná (Unespar/Fecilcam), Fábio André Hahn. A partir
do livro “Apologia da História, ou o ofício do historiador”, uma das questões
norteadoras do encontro foi como pensar a História no século XXI.
Para
tratar do assunto, foi destacada uma série de importantes contribuições da
teoria da história de Marc Bloch, autor do livro que tematizou o encontro.
Segundo Hahn, o historiador francês do início do século XX, ainda hoje, fascina
e influência os estudos da história e grande número de estudantes. Bloch foi
preso em 1944 pelo exército alemão que havia invadido o território francês
durante a Segunda Guerra Mundial, sendo torturado e fuzilado pela Gestapo.
Além de
apontar as contribuições de Marc Bloch, o professor analisou a desconstrução do
papel da história durante a década de 1970 e o papel das novas tecnologias no
atual contexto.
O
encontro aconteceu no último dia 21 de maio, nas dependências do Sesc. Neste
ano, o Ciclo de Leitura objetiva discutir História, Memória e Educação. Com as
discussões busca-se observar a importância do conhecimento da história e da
preservação da memória na construção da civilização ocidental e do processo
educativo do ser humano na atualidade.
O próximo
encontro do Ciclo acontece no próximo dia 25 de junho, às 19h30, também no Sesc
de Campo Mourão. O conferencista será o filósofo, Marco Antonio Faccione
Berbel, com o tema “A arte de ler” e tem como indicação o livro “Didascalion: a
arte de ler” de autoria de Hugo de São Vitor e tradução de Antonio Marchionni.
Fonte: UNESPAR|Fecilcam
- 16:30
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Pibidianos do Subprojeto de História participaram do II Encontro Pibid / Unespar
Aconteceu entre os dias 24 e 25 de maio de 2013 o II Encontro PIBID da UNESPAR intitulado: “Educação Básica e Ensino Superior: interrelações para a produção do conhecimento”. Voltado à Formação de Professores, o encontro anual foi realizado no Colégio Estadual do Paraná, em Curitiba. Pibidianos do subprojeto de História UNESPAR/FECILCAM participaram do evento com apresentação de trabalhos nas modalidades de comunicação, vídeo pôster e painel.
Este encontro possibilitou a interação entre os diferentes campus que compõe a UNESPAR e uma troca de experiências e divulgação dos resultados obtidos no primeiro ano de implantação do programa pibid na UNESPAR.
- 19:08
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Acadêmicos participantes do projeto Pibid, buscam em suas ações qualificar-se com mais eficácia para ações futuras em sala de aula. Tendo isto em vista, busca-se levar aos estudantes aulas utilizando-se recursos midiáticos e metodologias que visem levar os alunos a participação e familiaridade com as temáticas desenvolvidas.
No Colégio Darcy José Costa, integrantes realizam intervenções nas aulas do professor supervisor, buscando desta maneira interação com os alunos e uma ação que ocorra além do tradicional estabelecido nos livros didáticos.
Sandro Alves - Acadêmico do Segundo Ano
Tamires Araujo - Acadêmica do Terceiro Ano
Regina Sodré - Acadêmica do Terceiro Ano
Tatiane Alves da Silva - Acadêmica do Terceiro Ano
- 09:06
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EVENTO: Escola Paranaense de História e Filosofia da Ciência
19 A 22 DE AGOSTO DE 2013
A Escola HFC é um evento bianual destinado à formação nas áreas de história e filosofia da ciência, compreendendo tanto a formação inicial de pesquisadores universitários quanto a formação continuada de professores da educação básica, das mais diversas áreas do conhecimento.
Os participantes da Escola HFC 2013, além do curso principal a ser ministrado pelo Prof. Mauro Condé (UFMG), poderão acompanhar outras duas oficinas. Serão oferecidas um total de 33 oficinas sobre filosofia da ciência, história da física, da matemática, da química, da biologia e das ciências humanas, entre outros temas.
No ato da inscrição, os participantes devem comprovar o recolhimento de uma taxa única de R$ 20,00. As vagas para as oficinas são limitadas.
Para mais informações, clique aqui.
- 21:02
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